quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Autoridade Olímpica crê em leis especiais para Rio 2016 ainda este ano



A Autoridade Pública Olímpica (APO), vinculada ao Ministério do Esporte, deve apresentar até o final do ano os pedidos de regulamentação das exceções e de mudanças na legislação vigente para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, informou, hoje (11), o presidente da entidade, o ex-ministro Márcio Fortes, em evento na capital fluminense.

As solicitações estão em fase de consulta e análise por parte de órgãos técnicos, como Receita Federal e Polícia Federal, segundo informou, e incidirão sobre a regulação de práticas fiscais, de segurança e de direitos autorais, entre outras, previstas no Ato Olímpico instituído pela Lei 12.035/2009.

A APO apresentou hoje uma prestação de contas do seu programa de observação dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Londres 2012. No programa, foram investidos cerca de R$ 750 mil para que 122 funcionários, a maioria públicos, acompanhassem o evento. A ação permitiu a preparação de integrantes de 49 órgãos e empresas que atuarão nos Jogos de 2016, no Rio de Janeiro.

Os gastos foram de R$ 320 mil com passagens, R$ 99 mil com a compra de 72 ingressos, dentre os 385 que o governo britânico dispôs ao governo federal para as Olimpíadas, e R$ 336 mil com hospedagem e alimentação. Os valores totais, incluindo outros custos, não foram calculados até o momento.

A interação entre os entes governamentais e privados do Brasil e da Inglaterra foi iniciada ainda em 2009, ano em que o Rio de Janeiro foi escolhido como sede, quando foi assinado acordo de cooperação entre os dois governos.

As ações práticas se materializaram este ano com a oferta de intercâmbios envolvendo 13 órgãos britânicos. A iniciativa foi classificada pela consulesa-geral do governo britânico no Brasil, Paula Walsh, como uma “oportunidade de cooperação e de reforço das relações bilaterais entre nossos países”. A integração é inédita, pois geralmente a cooperação se restringe aos comitês organizadores, segundo a diplomata.

Fortes destacou que a viagem teve papel de capacitação, porque os observadores acompanharam ações relativas à infraestrutura e organização dos eventos, incluindo do atendimento direto nos estádios até as dinâmicas de entrada de pessoas e preparação de estruturas permanentes ou transitórias para os Jogos, como a acomodação e as estruturas de comando e controle.

Comunicação e mídia, além do cerimonial e das premiações, também receberam atenção destacada da comissão de observação. Os visitantes apontaram desafios, principalmente na construção de equipamentos e na forma como são integrados à cidade após os Jogos. “Nós não fomos assistir às competições. Também adquirimos tíquetes para competições, mas o objetivo básico era ver serviços”, destacou o ex-ministro.

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Atletas elogiam Plano Medalhas e aumentam otimismo para Rio 2016



Recordista brasileiro em medalhas paralimpícas, Daniel Dias prevê País superior a Londres em 2016
Foto: Fernando Borges/Terra
http://esportes.terra.com.br

DIOGO ALCÂNTARA
Direto de Brasília
Prestes a ouvir da presidente Dilma Rousseff o anúncio de investimentos para melhorar o desempenho do Brasil nos Jogos Olímpicos, visando Rio 2016, atletas brasileiros medalhistas estão otimistas com o chamado Plano Brasil Medalhas, que deve injetar cerca de R$ 1 bilhão na formação e aprimoramento de esportistas e comissão técnica. Em Londres, o Brasil ficou em 22º lugar no quadro de medalhas da Olimpíada e em sétimo na Paralimpíada.
"É ótimo, dá uma tranquilidade enorme para o atleta", avaliou a judoca Mayra Aguiar, medalhista de bronze na última Olimpíada. Ela diz que é importante bolsas para manutenção dos esportistas. Segundo a judoca, um quimono profissional não sai por menos de R$ 600, por exemplo. Mayra acredita no potencial dos atletas brasileiros que disputarão em casa os próximos Jogos. "O brasileiro é muito torcedor. Eu adoro lutar em casa. Isso me anima bastante", disse.
Técnico da Seleção medalha de ouro no vôlei feminino, José Roberto Guimarães acredita que novos investimentos não terão impactos apenas no quadro de medalhas do Rio 2016, mas devem formar um legado. "É muito mais importante o que vai ser deixado de incentivo", afirmou.
Zé Roberto revelou que recebeu telefonema da presidente Dilma Rousseff pouco depois da conquista do bicampeonato olímpico. Dilma em mais de uma oportunidade usou o exemplo das jogadoras de vôlei para falar sobre persistência. Em uma partida dramática, as brasileiras bateram as russas nas quartas de final por 3 sets a 2. "Foi um exemplo importante para as mulheres do Brasil de superação e de garra", disse, em tom orgulhoso.
Recordista do Brasil em medalhas paralímpicas, o nadador Daniel Dias elogia incentivos financeiros. Ele acredita que os investimentos melhorarão a performance da delegação brasileira no quadro de medalhas daqui a quatro anos. "Conseguimos ficar em sétimo e acho que conseguiremos chegar em quinto, sim", disse, sobre o que projeta o Brasil para 2016. Dias já subiu 15 vezes ao pódio em Paralimpíadas e conseguiu dez ouros, sendo seis em Londres.

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Por Rio 2016, Dilma lança Plano Brasil Medalha



A presidente Dilma Rousseff lança nesta quinta-feira, em cerimônia no Palácio do Planalto, em Brasília, às 15 horas, o Plano Brasil Medalha 2016. O plano prevê a liberação de R$ 1 bilhão para o Ministério do Esporte, aí incluídos os pagamentos das novas Bolsas Pódio no valor de até R$ 15 mil para os atletas que estão entre os 20 primeiros no mundo em suas modalidades individuais e que estão em condições de participar da Olimpíada do Rio de Janeiro, em 2016.
Com este incentivo, a presidente Dilma quer que o Brasil saia do 22.º lugar alcançado nos Jogos de Londres e salte para até a 10.ª colocação. Na Paralimpíada, o objetivo no Rio de Janeiro é sair do sétimo lugar alcançado em Londres e chegar à quinta posição.
Os recursos de R$ 1 bilhão serão aplicados até 2016, não só na preparação do atleta e das equipes multidisciplinares, mas também na construção de centros de treinamento, compra de equipamentos esportivos e assinatura de convênios com Confederações para desenvolvimento de modalidades olímpicas. A bolsa pódio só começará a ser paga em 2013.
Hoje o governo paga uma Bolsa Atleta de até R$ 3,1 mil para quem disputa uma Olimpíada. Dos 17 medalhistas do Brasil, dez eram bolsistas nos Jogos Olímpicos - ao todo, 259 atletas foram para Londres. Deste total, 111 eram beneficiários do Bolsa Atleta. No caso da Paralimpíada, dos 182 atletas que foram para a Grã-Bretanha, 156 ganhavam bolsas - 43 deles ganharam medalhas, 85% deles eram bolsistas.
Atualmente, um total de 4.243 atletas recebem Bolsa Atleta do governo. O número de Bolsas Pódio a ser distribuído para os atletas só será definido em janeiro de 2013, quando as Federações definirão a lista dos futuros beneficiados. As bolsas são concedidas para o ciclo olímpico, para o período de quatro anos, só que a renovação do pagamento do benefício é anual.
Com o novo programa, não só o atleta, mas seu técnico, seu preparador físico, seu nutricionista e outros profissionais necessários para o bom desempenho dele podem receber ajuda do governo para torná-lo um medalhista em 2016. É que o programa pretende viabilizar a equipe técnica multidisciplinar para planejamento, treinamento e acompanhamento do atleta, participação em competições nacionais e internacionais, treinamentos e intercâmbios internacionais e aquisição de equipamentos e materiais esportivos de alta performance.
Para serem beneficiados, os atletas deverão estar classificados entre os 20 melhores do ranking mundial de sua categoria. O levantamento dos rankings será fornecido pelas respectivas confederações.
Hoje existem cinco categorias de bolsas, que variam de R$ 370 a R$ 3,1 mil. Agora, será criada a Bolsa Pódio. O judoca Felipe Kitadai, que ganhou medalha de bronze em Londres, por exemplo, que era considerado atleta de categoria internacional e não categoria olímpico, recebia apenas R$ 1,85 mil de bolsa. A partir de agora, ele poderá pleitear a bolsa pódio de R$ 15 mil.

sábado, 15 de setembro de 2012

Conheça a tipografia oficial das Olimpíadas Rio 2016



Revelada recentemente a tipografia dos Jogos Olímpicos 2016. Centrada no conceito depaixão e transformação, o desenho da fonte são desenhados com um único traço contínuo, num movimento ágil e fluido, sugerindo os movimentos dos atletas em ação. A variedade das curvas nas letras possui uma informalidade única, inspirada na alegria do povo brasileiro.
A criação do estúdio Dalton Maag, em parceria com a Tátil Design, levou oito meses de trabalho, sendo desenvolvido 5.448 caracteres no total. Confira:

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