quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Robert Scheidt marca adeus para 2016, 20 anos após primeira medalha olímpica

Ao Ser perguntado se planeja CRIAR UM parágrafo Projeto social de uma vela, o bicampeão olímpico  Robert Scheidt  arranca risadas de hum Velho amigo AO Redor AO responder that TEM sim: "DEPOIS Que eu me aposentar". Aos 41 Anos, a hipótese de largar a vela soa Como piada parágrafo QUEM o conhece. Em 2016, o Ouro in Atlanta, Seu Primeiro pódio, completar Vai 20 Anos. Duas Décadas Atrás muitos de SEUS adversarios ERAM children that, nenhuma Máximo, deviam Brincar de barquinho de Papel.  Dono de Cinco medalhas olímpicas, Scheidt JÁ venceu Tudo O Que pódios. Mas SABE Que o Tempo e Invencível. When uma estrela classe deixou de Ser olímpica, ELE desfez uma Dupla de Bruno Prada com apos uma prata los Pequim EO bronze los Londres parágrafo voltar à Laser. E de Cara levou Seu 14º Mundial, MESMO los hum barco that Depende portanto o SUAS Forças. Com o Improvável Retorno da estrela AOS Jogos, ELE Decreta: o Rio Será, será um SUA jornal Última Olimpíada.   

Robert Scheidt (Foto: Fred Hoffmann)Scheidt na Baía de Guanabara: Vantagem dos Brasileiros de: Não e Tao do Grande Para o paulista (Foto: Fred Hoffmann)

APOS O Quarto Lugar nenhum Aquece Rio , Primeiro Evento-teste parágrafo OS Jogos do Rio, Scheidt falou Sobre a Expectativa de para uma despedida olímpica. Modesto, Disse Que AINDA Precisa se ​​classificar. Avaliou a Movimentação das Equipes Estrangeiras - "ja mapearam Toda a Baía de Guanabara" -, analisou como dificuldades Que a vela Encontra Pará se popularizar e criticou como Constantes Mudanças de aulas olímpicas.  
Em 2016 SUA Primeira Medalha olímpica VAI Fazer 20 Anos. Voce vislumbra Algo parágrafo DEPOIS das Olimpíadas? Vela Oceânica, uo de Repente esticar ATÉ 2020 se voltar a Star?
Localidade: Não Acho Que Pelo Fato de Ser no Brasil haverá Muita Vantagem de para a gente o Porque OS Estrangeiros JÁ conhecem a raia. 
Robert Scheidt
 - Se uma estrela voltar eu anda Teria condições de Competir in 2020, mas Acho Difícil voltar. Acho Que a Tendência ágora E ENTRAR COM o papagaio OU outra classe de barco, infelizmente. Para MIM Acho Que O Ciclo olímpico Terminais los 2016. Mas Primeiro eu AINDA Preciso passar Pelo Critério seletivo, AINDA TEM Três Campeonatos Mundiais Pela Frente E Depois ... A Vela E hum Esporte Bem Complexo. A gente PODE ir par o Lado da America's Cup, da vela Profissional. Tem muitas Possibilidades Que eu neguei ATÉ los prol de focar los UMA Campanha olímpica e faze-la seriamente. Agora E tentar Fazer o Melhor Possível Neste Meu ÚLTIMO Ciclo olímpico.
MESMO com a SUA Experiência disputar OS Jogos sem ter Rio Vai hum friozinho na barriga a Mais?
- Vai ter. Vai Existir UMA torcida Muito grande. UMa, Tensão Muito Atletas Grande Para OS Brasileiros. A gente TEM Que tirar ISSO do Lado positivo, Nao Como pressao e Cobrança. Localidade: Não Acho Que Pelo Fato de Ser no Brasil haverá Muita Vantagem de para a gente o Porque OS Estrangeiros JÁ conhecem a raia. ELES TEM UMA Tecnologia Grande, JA mapearam Toda a Baía de Guanabara com GPS, Sabem Como Funciona o Vento JÁ, TEM meteorologistas Rodando com Dois Computadores TODAS como Manhãs Fazendo a Previsão do Tempo. Entao, vai Ser Mais na Energia Que a gente Vai ter de Estar competindo no Nosso país. 
vela Robert Scheidt (Foto: Helena Rebello)Scheidt acredita that Público DEVE Ser educado parágrafo entendre a vela (Foto: Helena Rebello)
VOCE JÁ Disse Que Nunca precisou de Meteorologia parágrafo Ganhar Medalha.
A meteorologia servir de para te dar UMA Tendência SOBRE O Que Vai Acontecer nenhum dia. Mas Localidade: Não E UMA Coisa Que voce tenha that LeVar um ferro e fogo. Por Exemplo, Hoje (no dia ÚLTIMO fazer Aquece Rio) a meteorologia falou Que o Vento ia par a Esquerda. E o Que Aconteceu? O Vento FOI parágrafo Esquerda, mas DEPOIS ELE voltou parágrafo um Direita E Depois FOI parágrafo a Esquerda de novo. Entao voce Perde A Hora Dessa Volta parágrafo um Direita portanto E FICA focado não Que o meteorologista falou. VOCE FAZ UM Voo Cego. E Localidade: Não E ASSIM. Um e Vela hum Jogo de Momento. Entao, o Vento FOI UM pouquinho para la, mas Localidade: Não Quer DiZer Que ELE volte 10 graus daqui a Cinco Minutos e Vá de novo. VOCE TEM Que Estar olhando parágrafo fóruns e Tomando decisões rapidas.
A Vela E hum Esporte de Difícil compreensão parágrafo Público Geral. Nos Jogos de Londres colocaram hum telão na praia e hum Sistema de som com UMA Pessoa explicando parágrafo O Público O Que acontecia. Como Fazer Para tornar a vela Mais Próxima?
- Que é Isso enguias estao tentando com uma medalha de corrida da Criação, Uma regata Próxima da terra. A ideia E Fazer NAS Olimpíadas UMA arquibancada Próxima à praia do Flamengo parágrafo O Público Assistir a essas regatas, Que São Curtas. Localidade: Não e Tao do Simples UMA Pessoa Que Nunca Viu UMA regata trocadilho O Que ESTA acontecendo. Tem Que Haver UMA Educação fazem Público parágrafo entendre Como E UMA largada e cais Quais d'Orsay São como Regras Básicas. 
Como medalhas de Scheidt: Ouro Atlanta 1996 (Laser) Ouro Atenas 2004 (Laser) Prata Sydney 2000 (Laser Prata Pequim 2008 (Star) Bronze Londres 2012 (Star)





 O Modelo da medalha corrida ESTA Dando Certo?
- Acho Que ESTA. Como Olimpíadas de Londres e de Pequim foram hum Sucesso. Mas par o velejador uma corrida medalha Localidade: Não E boa o Porque São muitos pontos em Jogo los UMA regata Muito Curta. Entao, a ênfase Muito E na largada e na Primeira Montagem de boia. DEPOIS FICA Difícil Recuperar. Mas o parágrafo Espectador E UMA regata Dinâmica, Onde Muita Coisa PODE Acontecer. Pontos de Os CONTAM em Dobro e Localidade: Não PODE Descartar uma regata. 
Falta UMA Cara na vela, Como um Natação TEM o Michael Phelps EO atletismo, o Usain Bolt?
- Uma das encontra em Coisas Mais Importantes E promover Mais como Personalidades do Esporte. O Torben Grael, o Ben Ainslie, Que ganhou Quatro medalhas de Ouro, o Iain Percy, Entre Outros. 
Voce ...
TEMOS Atletas extremamente vitoriosos. E de suma importância a vela promover Mais essas Personalidades AO INVES de Ficar mudando como aulas de barco los CADA Ciclo olímpico. Como as aulas TEM Que Permanecer Durante Vários Ciclos olímpicos, No Mínimo Três OU Quatro, par se afirmarem. E ATÉ parágrafo paises com Menos Recursos acompanharem e investirem naquilo. Imagina voce INVESTIR NUMA classe olímpica e não Outro Ciclo ELA JÁ Localidade: Não e Mais olímpica. Tudo O Que Voce investiu E Jogado Fora. 
Robert Scheidt vela (Foto: Fred Hoffmann / Divulgação)Modesto: Scheidt Diz Que os antes dos Jogos é Preciso Pensar na classificação (Foto: Fred Hoffmann / Divulgação)

Voce faria UMA Crítica à Federação Internacional de Vela?
Acho Que ESSA nova Gestão Vai Mudar Muita Coisa. Estao Querendo CRIAR UM circuito Nos moldes da ATP (Associação dos tenistas Profissionais) com regatas Bem Dinámicas, a Só Com Os 20 Primeiros que ranking de Mundial, com Grandes Patrocinadores e regatas ao vivo na internet. Mas TEM o conselho da Isaf com PESSOAS conservadoras Que querem MANTER uma vela Como ELA FOI Semper. Elas TEM Medo de Fazer Grandes Mudanças. Mas Acho Que O Momento E ágora.

quarta-feira, 30 de julho de 2014

Começam as obras do Parque Olímpico de Deodoro, segundo maior centro de competições dos Jogos Rio 2016

Parque Olímpico de Deodoro é o segundo maior centro de competições dos Jogos Rio 2016 (Foto: Rio 2016/Alex Ferro)

A Prefeitura do Rio iniciou nesta quinta-feira (03) as obras do Parque Olímpico de Deodoro, segundo maior centro de competições dos Jogos Rio 2016. O complexo esportivo – que será palco das disputas de 11 esportes Olímpicos e quatro Paralímpicos - já conta com parte das áreas de competição construídas, um legado dos Jogos Pan-Americanos 2007 e dos Jogos Mundiais Militares 2011.
 
"Este é um dia muito importante. O Comitê Organizador tem muito orgulho de testemunhar o início das obras do Parque Olímpico de Deodoro. Ele reforça o importante legado deixado pelos Jogos Pan-Americanos do Rio e da confiança no sucesso dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016. O Brasil conta hoje com uma imagem altamente positiva por conta da Copa do Mundo e tenho a certeza que com os Jogos não será diferente”, afirmou Carlos Arthur Nuzman, presidente do Comitê Rio 2016.
 
Três dos nove locais de competição do complexo já existem - o Centro Nacional de Tiro Esportivo, o Centro Nacional de Hipismo e o Centro Aquático de Pentatlo Moderno - e serão adaptados, enquanto quatro instalações permanentes novas – a Arena de Deodoro, o Centro Olímpico de Hóquei, o Centro Olímpico de BMX e o Estádio Olímpico de Canoagem Slalom - representarão um importante legado esportivo para a cidade. Outras duas estruturas temporárias também serão criadas – a Arena de Rugby e Pentatlo Moderno e o Parque Olímpico de Mountain Bike.
 
Perspectivas mostram como vai ficar o Parque Olímpico de Deodoro após as obras (Foto: Rio 2016 / Patricia da Matta)
 
Após os Jogos Rio 2016, o circuito de canoagem slalom e a pista de BMX farão parte do Parque Radical, que será o legado esportivo do evento para a região. Com cerca de 500 mil metros quadrados, o parque será o segundo maior da cidade (atrás apenas do Parque do Flamengo).
 
Enquanto o Centro Olímpico de Hóquei é construído (com 2.400 assentos permanentes e 12.500 temporários), Deodoro já abriga um campo de treinamento, outro legado dos Jogos Pan-Americanos 2007, que é utilizado atualmente pela seleção brasileira.
 
Durante o processo de licitação para a construção do complexo, o Parque Olímpico de Deodoro foi dividido em duas grandes áreas delimitadas pela linha férrea. As obras, coordenadas pela Riourbe e pela Empresa Olímpica Municipal (EOM), começaram pela região norte, que inclui oito instalações, com exceção do Centro Nacional de Hipismo. As obras da região sul do complexo, onde acontecerão as competições de concurso completo de equitaçãosaltos e adestramento, devem começar até agosto. O término das construções está previsto para o primeiro semestre de 2016. (Acesse nosso mapa e confira os locais de competição de cada esporte)
 
Com o avanço das obras no Parque Olímpico da Barra, principal centro de competição dos Jogos, os preparativos para o evento seguem a todo vapor, a pouco mais de dois anos para a cerimônia de abertura. Enquanto isso, 38% dos locais de competição permanentes dos Jogos já estão prontos.

domingo, 13 de julho de 2014

Sebrae terá programa de capacitação no Rio para Olimpíadas

Luiz Barretto confirmou que após a Copa o programa será anunciado em detalhes

Logo após a Copa do Mundo o Sebrae Nacional junto com outras entidades anunciará um grande programa de capacitação destinado a micro empresários do Rio de Janeiro direcionado para as Olimpíadas de 2016. Segundo o presidente do Sebrae Nacional, Luiz Barretto os detalhes do programa estão sendo finalizados e devem ser anunciados após o término da Copa do Mundo. "Vamos apenas aguardar o final da Copa para divulgarmos esse grande programa que irá beneficiar principalmente as micro empresas do Rio de Janeiro nos setores de turismo, serviços e alimentação", adiantou.

O dirigente esteve hoje no Rio de Janeiro onde participou de uma entrevista no Centro de Mídia da Copa. Na ocasião fez um balanço dos resultados obtidos até o momento dentro do programa Sebrae 2016.

terça-feira, 13 de maio de 2014

Comitê Paralímpico Internacional elogia Rio 2016

Alvo de críticas frequentes por parte do Comitê Olímpico Internacional (COI), a organização dos Jogos do Rio 2016 recebeu elogios por parte do Comitê Paralímpico Internacional (IPC, na sigla em inglês). Durante uma visita às obras dos Jogos Pan-Americanos e Parapan-Americanos de Toronto, que serão realizados no Canadá em 2015, o executivo-chefe da entidade, Xavier González, demonstrou estar confiante na preparação para o evento que será feito no Brasil.

- O comitê organizador do Rio de Janeiro é muito profissional, muito preparado. É preciso acelerar a construção e começar a se mover mais em algumas áreas, mas estamos trabalhando em conjunto com o COI, e vamos colocar em prática medidas para que tudo corra dentro do previsto - afirmou González, em entrevista à agência EFE. 
Complexo Olímpico de Deodoro (Foto: Reprodução )Complexo Olímpico de Deodoro é um dos pontos de atenção da organização dos Jogos do Rio (Foto: Reprodução )



O presidente do Comitê Paralímpico das Américas, o argentino José Luis Campo, também acompanhou a comitiva que visitou as obras de Toronto, e disse que problemas encontrados na preparação para os Jogos do Rio, como atrasos no cronograma e falhas na infra-estrutura da cidade, são comuns na realização de grandes eventos. Campo ressaltou que dificuldades semelhantes também foram enfrentadas em edições anteriores.

- Excetuando-se algumas diferenças na coordenação entre governo federal, estadual e municipal, acredito que é justo dizer que o que está acontecendo no Rio de Janeiro também ocorreu em Pequim (que recebeu o evento em 2008), em Londres (sede em 2012) e em todos os Jogos Olímpicos - opinou o argentino. 

Na próxima semana, Xavier González irá conferir pessoalmente os avanços das obras para os Jogos do Rio, em visita ao Brasil. Um dos pontos de maior atenção é com o Complexo de Deodoro, que receberá modalidades dos Jogos Paralímpicos como a esgrima em cadeira de rodas, futebol de 7, hipismo e tiro esportivo. A construção dos locais de competição na Zona Norte da cidade deve começar até o final deste ano, com dois anos de atraso. 

domingo, 23 de fevereiro de 2014

Rio 2016 'importará' de Sochi ideia de policial com traje olímpico, diz diretor

Seguranças em Sochi usam uniforme olímpico (roxo) para andar à paisana dentro de área de atletas (Foto: Eric Gaillard/Reuters)Seguranças em Sochi usam uniforme olímpico (roxo)
para andar à paisana dentro de área de atletas
(Foto: Eric Gaillard/Reuters)
Nada de caças ou baterias antiaéreas. Um dos grandes trunfos observados durante os Jogos de Inverno de Sochi, que ocorrem no clima de ameaças terroristas na Rússia, é o uso de policiais e militares usando o uniforme olímpico dentro da área dos atletas. A observação é  do diretor de segurança do comitê que organiza os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, o delegado e ex-diretor da Polícia Federal Luiz Fernando Corrêa, que está com uma equipe na Rússia acompanhando o evento.
Ele diz em entrevista ao G1 que o maior desafio será realizar os jogos no Rio com segurança “sem parar a cidade”. 
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Do lado de fora de área olímpica, militares andam com fuzis de forma ostensiva para inibir ataques (Foto: Sergei Karpukhin/Reuters)Do lado de fora de área olímpica, militares andam com
fuzis Foto: Sergei Karpukhin/Reuters)
“Uma das lições que aprendemos com Sochi e com as Olimpíadas de Londres (de 2012) é a não-ostensividade das tropas de segurança. Já testamos algo semelhante durante o Panamericano de 2007, quando ninguém usou sua farda original”, diz o delegado da PF.

“Os profissionais, quando entram na cidade olímpica de Sochi, se sentem em um ambiente seguro. Não há presença ostensiva de militares de farda, com aquele fuzil atravessado. Estão por aí, espalhados, com o uniforme dos jogos. A baixa visibilidade é um objetivo que queremos alcançar aqui”, afirma ele. Do lado de fora das áreas olímpicas, porém, há vários círculos de segurança ostensiva, inclusive com presença militar nas montanhas que cercam Sochi.
Apesar do nível de risco alto e das pessoas estarem sendo revistadas nas estações de metrô e em estabelecimentos comerciais, Luiz Fernando diz que, em Sochi, “não há a sensação de pânico”.

Por ser uma cidade balneária e de veraneio, Sochi foi cercada pelos militares, que criaram uma bolha de proteção ao redor – apenas uma estrada dá acesso ao local, que foi bloqueada e monitorada com bloqueios. Os jogos, que terminam no domingo (23), começaram sob o temor de atentados, após comitês olímpicos de Áustria, Alemanha, Itália e Eslovênia receberem cartas com ameaças. Islamitas da região do Cáucaso também divulgaram um vídeo contra o presidente russo, Vladimir Putin, prometendo ataques durante a competição.
 
Nada de caças ou artilharia
Segundo Corrêa, tecnologias de defesa que o Brasil não possui hoje e está adquirindo, como os caças suecos Gripen NG e as baterias antiaéreas russas com alcance de média altura (em negociação por cerca de US$ 2,29 bilhões) não são essenciais para a realização das Olimpíadas e não são exigências do Comitê Olímpico Internacional. Os Gripen NG só começam a chegar ao país em 2016, mas a Aeronáutica promete já ter a tempo dos jogos de 2016 entre 8 e 10 unidades do Gripen E/F, para garantir a proteção do espaço aéreo após a aposentadoria dos aviões mais velozes da FAB, em dezembro passado.
Meta de efetivo policial
No dossiê apresentado pelo Brasil para a candidatura do Rio como sede olímpica, as promessas são de garantir a segurança dos atletas com o máximo de excelência e alinhamento total dos serviços de inteligência, além de uma estrutura única de comando envolvendo Forças Armadas, as policiais civil e militar, Polícia Federal e outros órgãos e um único centro de controle.

O estado do Rio fez a promessa de pacificar as comunidades, melhorar o rendimento da Polícia Civil e aumentar o efetivo da Polícia Militar a 54 mil soldados já em 2012, com presença permanente nas áreas de alto risco. Em 2009, quando o Rio se candidatou a sede de 2016, o efetivo da PM fluminense era de 38 mil. Atualmente, são 47.141.

“O Brasil prometeu atingir os níveis de efetivo da polícia e é isso agora que estamos buscando agora, alcançar estes números”, na opinião de Corrêa.
Jogos de Inverno terão mais de 100 mil homens na segurança (Foto: Reuters)Montanhas que cercam Sochi foram ocupadas
por militares devido ao risco de atentados
(Foto: Reuters)
Para ele, “quando um país se candidata, se compromete a oferecer segurança e demonstra sua capacidade. Os Jogos Panamericanos foram um ensaio e o comitê olímpico observou nossa capacidade em uma época em que a tensão era muito maior em termos de segurança, não havia o processo de pacificação, havia os arrastões, os bondes. Hoje o cenário é mais tranquilo”, diz.

Preocupação
Uma das grandes preocupações do delegado Luis Fernando Corrêa é garantir toda a logística da cidade olímpica mantendo o nível elevado de segurança e sem atrapalhar a fluidez o trânsito do Rio de Janeiro.
Diferentemente de Sochi e de Londres, onde o parque olímpico era fechado e centralizado em apenas um local, no Rio, em 2016, as atividades estarão divididas em quatro locais – os parques olímpicos na Barra da Tijuca e em Deodoro e os estádios do Engenhão e do Maracanã – o que poderá gerar transtornos devido ao deslocamento das equipes. “Esta é uma das coisas que estamos analisando lá (em Sochi), como está sendo a logística, os fornecedores têm de repor as coisas, alimentação, outros aspectos, sempre à noite”.

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Atentados na Rússia viram alerta para organização de Jogos do Rio 2016

Ataque a trólebus em Volgogrado ocorreu na segunda-feira
Ataque a trólebus em Volgogrado ocorreu na segunda-feira


A pouco mais de um mês para o início dos Jogos Olímpicos de Inverno em Sochi, dia 7 de fevereiro, a Rússia vive em estado de alerta por conta de dois atentados a bomba na cidade de Volgogrado, que matou até o momento 34 pessoas e feriu mais 60. O risco de ações terroristas no país mobilizou atletas e dirigentes esportivos esta semana. Thomas Bach, presidente do COI (Comitê Olímpico Internacional), reforçou o pedido de segurança para o evento e classificou os ataques como deploráveis.
Com os focos em Sochi e na Copa do Mundo de 2014, no Brasil, os Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro, ainda estão "imunes" a críticas e riscos com relação à segurança. Não significa, no entanto, que a organização e o COB (Comitê Olímpico Brasileiro) não se atentem à questão.
"Nossa preocupação é a mesma de todos. A violência é um problema mundial e para ser resolvida ou controlada vamos precisar trabalhar muito. A gente precisa saber combater e ao mesmo tempo saber conviver com os riscos", disse ao iG Esporte o ex-jogador de vôlei Bernard Rajzman, membro do COI, durante o Prêmio Brasil Olímpico, dia 17 de dezembro. "Obstáculos fazem parte, mas a experiência de todos os eventos que estão acontecendo enriquecerá ainda mais nossas estratégias de segurança", reiterou na mesma ocasião o presidente do COB, Carlos Arthur Nuzman.
Infelizmente o terrorismo já deixou enormes cicatrizes no esporte olímpico, como a morte de 11 atletas israelenses em Munique-1972 e a explosão de uma bomba durante um evento público em Atlanta, sede da edição de 1996. Para a Rio 2016, além de treinamento e fortalecimento das Forças Armadas a cargo do Governo Federal, o comitê organizador fechou em outubro um acordo com a Interpol.
Embora proteger-se do terrorismo seja uma das prioridades em relação à segurança de uma Olimpíada, a questão mais latente envolvendo o bem-estar público no Brasil tem sido as manifestações populares, que surpreenderam os políticos do país durante a Copa das Confederações de 2013, em junho. A mistura às vezes explosiva entre cidadãos de bem e baderneiros na mesma ação democrática, aliadas à repressão violenta da polícia em muitos casos, fez com que a organização da Copa de 2014 se precavesse mais para o evento, com abertura em 12 de junho. Os gastos excessivos, como os mais de R$ 8 bilhões em estádios, engrossaram a lista de reivindicações dos que foram às ruas para protestar.
Mas no próprio Comitê Organizador Rio 2016 há a preocupação de que, passada a Copa, os protestos se voltem aos Jogos Olímpicos. A cerca de dois anos e meio para a cerimônia de abertura, o evento ainda não teve seu orçamento divulgado - pela terceira vez a entrega do plano financeiro foi adiada. Há também a sombra dos Jogos Pan-Americanos de 2007, também no Rio de Janeiro, com casos de superfaturamento apontados pelo TCU (Tribunal de Contas da União) que acabaram arquivados.
"Ações já estão sendo feitas na área de segurança, mas são coisas secretas, não podemos divulgá-las. Toda a organização está bastante focada nesse ponto, buscando consultorias do exterior e com um trabalho integrado com as polícias. No caso das manifestações, é claro que foi uma surpresa para todos, mas imagino que as ações para combater quem vai promover baderna serão melhoradas", disse Bernard Rajzman.
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