sábado, 31 de agosto de 2013

Niterói se prepara para os Jogos Olímpicos de 2016


Prefeitura apresenta ao Comitê Olímpico Brasileiro plano de integração da cidade para os Jogos. Caio Martins será revitalizado e mais dois complexos serão construídos

O Complexo Esportivo do Caio Martins, em Icaraí, Zona Sul de Niterói, receberá revitalização completa em três anos e todas as escolas municipais da cidade receberão quadras poliesportivas para abrigar até 10 modalidades com o objetivo de formar atletas para as Olimpíadas e Paralimpíadas que acontecerão no Rio de Janeiro em 2016. Os projetos fazem parte do plano de integração ‘Niterói nas Olimpíadas 2016’, que foi apresentado pelo prefeito Rodrigo Neves ao Comitê Olímpico Brasileiro (COB), no início da manhã desta segunda-feira, no Solar do Jambeiro, no Ingá, Zona Sul de Niterói.
A cerimônia contou com o presidente do COB, Carlos Arthur Nuzman, o secretário estadual de Esportes, André Lazaroni, o vice-prefeito Axel Grael, do treinador-chefe da seleção nacional de vela, Torben Grael, além do Coordenador de Gestão da Andef e primeiro presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), João Batista Carvalho, parte do secretariado municipal e vereadores da cidade.
Axel Grael mostrou as oportunidades que a cidade terá, tais como a promoção de Niterói como destino turístico, a recepção de equipes olímpicas brasileiras e estrangeiras e o fortalecimento do protagonismo esportivo da cidade, dando oportunidades aos atletas locais, atraindo atletas olímpicos e paralímpicos e fomentando a cadeia produtiva do esporte e do turismo.
Um dos principais pontos do plano é a oferta de infraestrutura esportiva para a aclimatação de delegações internacionais, principalmente de vela. Iates clubes da cidade já começaram a receber atletas estrangeiros da modalidade.
Delegações da Áustria, Nova Zelândia e da Irlanda já começaram a chegar a Niterói para a aclimatação. Atletas da Itália e da Alemanha já estão em entendimentos para vir para a cidade. De acordo com o vice-prefeito, a expectativa é que o município receba até 40 delegações internacionais.

Projetando o futuro – Segundo Axel Grael, a cidade está preparando uma infraestrutura esportiva através de parcerias com clubes náuticos, organizações especializadas (Projeto Grael, Andef), instalações militares e instalações públicas, como o Complexo Esportivo do Caio Martins. Além disso, o Barreto e a Região Oceânica receberão um centro esportivo, cada. De acordo com o vice-prefeito, a expectativa é que o município receba até 40 delegações internacionais.
“O Caio Martins será um espaço fundamental para o desenvolvimento dos atletas. Acredito que no mês que vem teremos um detalhamento maior de como funcionará aquele espaço que está subaproveitado. Outro local que passará por reformas é a Concha Acústica, no Ingá. Além disso, queremos que as escolas municipais tenham quadras poliesportivas para incentivar a prática do esporte”, disse Axel.
O prefeito Rodrigo Neves disse que as escolas que não têm condições para receber as quadras, clubes e até condomínios próximos às escolas e que dispuserem do espaço, serão aproveitados através de parcerias com a Prefeitura de Niterói. “Queremos fomentar a cadeia produtiva do esporte na cidade”, falou Rodrigo Neves.
Eventos – Uma prévia de como a cidade se comportará nos anos que antecedem as olimpíadas, Niterói receberá a Semana Brasileira de Vela, em São Francisco e a Semana do Esporte, ambos no ano que vem. Além disso, a cidade receberá os campeonatos mundiais e regatas internacionais de classes olímpicas da modalidade em 2015 e 2016, respectivamente.
O vice-prefeito citou ainda que fazem parte do plano olímpico investimentos de infraestrutura urbana e mobilidade que a cidade receberá nos próximos meses, como a revitalização do Centro e a Transoceânica, a promoção do turismo na cidade (Caminho Niemeyer, Circuito dos Fortes, Circuito Niterói de Bicicleta, Circuito Gastronômico, ecoturismo e praias), além de ações de meio-ambiente, como o programa Enseada Limpa, de despoluição da enseada de Jurujuba.
Já o presidente do COB, Carlos Arthur Nuzman, disse que conhece o potencial da cidade, uma vez que Niterói é referência no estado do Rio de Janeiro. “Os niteroienses podem ter certeza que este lugar é um celeiro de atletas. A cidade é tradição de bons resultados no Remo, na Vela e no Rúgbi, além do CPB ter sido fundado aqui”, disse. 

O FLUMINENSE

domingo, 25 de agosto de 2013

Agência antidoping ameaça tirar Jamaica do Rio-2016

Federação jamaicana não explicou recentes casos de doping
http://jornale.com.br
A Jamaica está ameaçada de ficar fora das provas de atletismo nos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro. Nesta quinta-feira, a Agência Mundial Antidoping (Wada) exigiu que o país investigue imediatamente as lacunas existentes na luta contra o uso de substâncias ilegais no esporte. Dessa forma, até mesmo o astro Usain Bolt, que recentemente conquistou três medalhas de ouro no Mundial de Atletismo de Moscou, corre risco de não vir ao Brasil.
A "pressão" veio depois que a ex-diretora da Comissão Antidoping da Jamaica, Renee Anne Shirley, publicou na última semana um artigo na revista norte-americana Sports Illustrated dizendo que os testes no país não foram tão rígidos nos últimos anos e ainda revelou que nenhum exame foi realizado nos três meses que antecederam a Olimpíada de Londres.
"Se não houver nenhuma mudança, temos condições de pedir para a nossa diretoria declarar os responsáveis não complacentes com a Wada e isso pode implicar em impedir o país de ser aceito em competições", disse o diretor da Wada, David Howman, nesta tarde.
Apenas neste ano, grandes velocistas jamaicanos foram pegos no exame antidoping, como o velocista Asafa Powell e a bicampeã olímpica dos 200 m, Veronica Campbell-Brown.

domingo, 18 de agosto de 2013

Micro e pequenas empresas vão fornecer serviços para os Jogos Olímpicos de 2016


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O Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 lançou hoje (7) o Portal de Suprimentos, que será utilizado para a contratação de serviços e compras de itens necessários à realização dos eventos. Por meio do portal, empresas fornecedoras poderão se informar sobre o plano de demandas de bens e serviços dos Jogos, detalhado com o cronograma de compras. A previsão do comitê é a aquisição de 30 milhões de itens.
 O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) apresentou a participação da instituição no Programa de Desenvolvimento de Fornecedores do Rio 2016. Segundo o diretor de Suprimentos do Comitê Rio 2016, Fernando Cotrim, a parceria com o Sebrae surgiu depois da identificação no processo de planejamento dos últimos dois anos, que havia uma deficiência no mercado brasileiro para atender às demandas dos Jogos.
"O Sebrae é uma instituição que incentiva o empreendedorismo e precisamos de empreendedores neste momento. Um exemplo de categoria que a gente está trabalhando com o Sebrae é a de lavanderia. A gente não tem lavanderias suficientes para atender à demanda dos Jogos. O Sebrae vai trabalhar com as lavanderias que já existem e desenvolver outras para que elas possam atingir o volume necessário. Esse é um caso tipicamente de empresas que a gente vai desenvolver no Brasil", explicou à Agência Brasil.
O presidente do Sebrae, Luiz Barreto, informou que as micro e pequenas empresas vão ter a vantagem de ter um calendário e o portal para identificar as oportunidades e participar do processo de escolha. Além de lavanderias, Barreto identificou que empresas de uniformes, brindes e de mais uma série de serviços podem se beneficiar com o sistema de compras. "Nós já temos um cadastro e vamos estimular, primeiro, as empresas que são nossas clientes. Identificar e mostrar a elas que há um mercado, há categorias importantes na cadeia de valor", disse.
Para o presidente do Sebrae, o treinamento para ser um fornecedor do Rio 2016, não é um ganho só de curto prazo para ampliar o mercado. "A empresa ganha musculatura, ganha possibilidade faz as certificações necessárias, porque eles são muito exigentes, com isso a empresa vai ter que se preparar para ter mais qualidade, escala, entregar no prazo. Para nós é um esforço de qualificação e de musculatura das micro e pequenas empresas", esclareceu.
De acordo com Barreto, a meta é preparar cerca de duas mil empresas. "Se a gente conseguir que pelo menos a metade delas, pós Olimpíadas, esteja no mercado forte e disputando com inovação e qualidade, este é o objetivo", completou.
Ele ressaltou que a grande vantagem é ter três anos antes para trabalhar a integração das empresas de menor porte. "Hoje temos um programa de encadeamento produtivo forte com empresas brasileiras, entre elas a Petrobras, que nos diz o que ela quer e onde é possível ter pequena empresa e a gente se prepara. Há dez anos trabalhamos com a Petrobras, a Vale e outras grandes empresas. Então esse treinamento de fornecedor é um grande mercado", avaliou.
Barreto ponderou, no entanto, que também não se pode vender ilusão de que todas as oportunidades serão para as pequenas empresas. "A gente está trabalhando muito, estudando muito isso e aonde tiver oportunidade real apontada por eles a gente vai trabalhar. Vamos certificar e qualificar estas empresas. O que a gente não quer é que as empresas de pequeno porte fiquem de fora desta oportunidade. Mas temos que reconhecer que tem janela para grande empresa e para média empresa e muitas oportunidades para as pequenas empresas, principalmente na área de serviços", disse.
O diretor de Suprimentos do Comitê Rio 2016, Fernando Cotrim, informou que a principal preocupação é ter empresas com sustentabilidade nos seus processos e, por isso, este será um dos pré requisitos de eliminação na escolha das fornecedoras. "Hoje a sustentabilidade é uma obrigação", destacou.
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segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Torben Grael vê Olimpíada do Rio como motivação para virar treinador

Torben quer ajudar Brasil a brilhar nos Jogos de 2016 - Rafael Bello/Divulgação
AE - Agência Estado- http://www.estadao.com.br
RIO - Maior medalhista da história olímpica brasileira, Torben Grael é o novo treinador-chefe da seleção nacional de vela. O cinco vezes medalhista em Jogos Olímpicos assumiu o cargo nesta sexta-feira, quando foi apresentado pelo Comitê Olímpico Internacional (COB). Torben afirma que a possibilidade de ajudar ao País a brilhar em casa, nos Jogos do Rio/2016, o motivou a assumir o novo desafio na carreira.
Rafael Bello/Divulgação
Torben quer ajudar Brasil a brilhar nos Jogos de 2016
"Não é todo dia que temos os Jogos Olímpicos na nossa casa. Esse foi principal motivo que me fez aceitar esse desafio. Serão Jogos Olímpicos especiais para o Brasil e eu ter a oportunidade de poder transmitir um pouco da minha experiência, do meu conhecimento, para que possamos manter a tradição dos bons resultados da vela aqui no Rio 2016 é o ponto mais importante da minha decisão", comentou Torben.
Na seleção, ele terá o privilégio de trabalhar com os próprios filhos. Martine Grael é a principal velejadora do País na nova classe olímpica 49er FX e ocupa o segundo lugar do ranking mundial ao lado de Kahena Kunze. Marco Grael é o segundo melhor brasileiro do ranking na 49er com Gabriel Borges. Mas o começo do trabalho de Torben será ao lado de Robert Scheidt, num camping da classe Laser, na Escola Naval, no Rio. Os dois têm cinco medalhas olímpicas cada.
O novo treinador acredita que a equipe brasileira tem condições de repetir conquistas como as dele nos Jogo do Rio. "Três anos é muito tempo e nenhum desses atletas que estão tentando a vaga em 2016 começou agora a preparação. Todos eles vêm de outras campanhas e já vêm se preparando anteriormente. Há muito o que se fazer daqui até os Jogos e realmente pode-se melhorar ainda mais esse nível de preparação que eles já possuem no momento", comentou Torben, na coletiva promovida pelo COB, que será responsável por pagar o seu salário.
O velejador de 53 anos destaca a importância de a equipe brasileira aproveitar o fator casa nos Jogos do Rio. Para tanto, pensa em treinar regularmente na Baía de Guanabara. "O fato de conhecermos o local de competição é um fator importante", diz ele, lembrando da necessidade de limpeza do loca. "Existe uma melhora na qualidade da água por causa da maior vigilância das indústrias e do tratamento do esgoto. Mas temos que diminuir a quantidade de detritos. Com poucas ações podemos melhorar muito. É um problema que pode afetar qualquer velejador, brasileiro ou estrangeiro", ressaltou o treinador.
Torben Grael trabalhará auxiliado por Eduardo Penido, medalha de ouro da vela em Moscou 1980, e coordenará o trabalho dos treinadores pessoais dos atletas da seleção. 
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