terça-feira, 26 de junho de 2012

Londres reforça cooperação com Rio para Jogos de 2016


Por Marcelo Gomes
Rio - A arena de basquete que será utilizada na Olimpíada de Londres-2012, que é desmontável, poderá ser utilizada nos Jogos do Rio de Janeiro, em 2016. A possibilidade foi confirmada pela secretária de Esportes do governo do Rio de Janeiro, Márcia Lins, e pelo vice-primeiro-ministro do Reino Unido, Nick Clegg, que visitou nesta quinta-feira as obras de adequação do Maracanã para a Copa de 2014.
"As discussões vão envolver as empresas envolvidas, e não o governo diretamente. Mas ontem [quarta] conversei com o vice-presidente Michel Temer a respeito da cooperação entre os Jogos de Londres e os do Rio, em 2016", disse Clegg.
Márcia Lins disse que a instalação provisória poderá ser utilizada no Rio se houver acordo entre as empresas responsáveis pela sua construção, a Prefeitura do Rio e o Comitê dos Jogos de 2016. "Conhecemos a arena desde sua construção. Ela tem 15 mil lugares. Podemos, sim, utilizá-la, não necessariamente para basquete".
A visita do vice-primeiro-ministro britânico ao Maracanã teve como objetivo reforçar a parceria entre o Reino Unido e o Brasil no setor de segurança de grandes eventos e gestão de estádios. "Nós já estamos trabalhando juntos. Assim que finalizarmos nossa Olimpíada em Londres vamos poder dividir nossa experiência para que a sua (Rio-2016) também seja um sucesso".
Clegg foi recebido no Museu do Futebol por Márcia Lins e pelo capitão da seleção tricampeã mundial na Copa de 1970, Carlos Alberto Torres. "É um grande prazer encontrar uma lenda como Carlos Alberto. Ele me disse que nós (Inglaterra) vamos ganhar da Itália (pelas quartas de final da Eurocopa, no domingo). Então, é oficial: Vamos ganhar!", vibrou o ministro, sorrindo.
"Muita gente lamentou as obras de modernização do Maracanã, mas o Brasil não pode ficar atrás dos países da Europa e tem de ser capaz de oferecer conforto aos torcedores", disse o tricampeão, acrescentando que prometeu dar de presente ao ministro uma camisa da seleção brasileira da Copa de 70.
Clegg anunciou a ampliação do programa de escolinhas de futebol financiadas pelo Conselho Britânico (British Council) para as comunidades pacificadas Fallet-Fogueteiro e São Carlos, na região central do Rio de Janeiro. Desde dezembro, o programa Premier Skills Esporte Seguro atende 300 crianças do Morro dos Prazeres, no turístico bairro de Santa Teresa. Agora, a expectativa é que mil crianças participem da iniciativa, que é uma parceria com a Liga Inglesa de Futebol (Premier League) e o projeto Rio 2016, do governo do Estado do Rio.

domingo, 17 de junho de 2012

RIO 2016 ANUNCIA NISSAN COMO PRIMEIRO PATROCINADOR DOS JOGOS PARAOLÍMPICOS DO RIO


Depois de selecionar a Nissan do Brasil como patrocinador dos Jogos Olímpicos Rio 2016™, o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016™ anuncia a empresa como o primeiro parceiro comercial dos Jogos Paralímpicos Rio 2016™, na categoria Automóveis, e do Comitê Paralímpico Brasileiro. 
A parceria contempla o fornecimento de mais 2.000 veículos da Nissan do Brasil, que atenderão especificamente as necessidades dos Jogos Paralímpicos Rio 2016™. Deste total, 270 modelos estarão adaptados para transportar cadeirantes e outros portadores de necessidades especiais – 150 unidades preparadas para transportar uma cadeira e 120 para transportar duas cadeiras. Os modelos ainda não estão definidos, mas haverá sedans, SUVs, pick-ups, vans e mini vans.
“Ter a Nissan do Brasil como o primeiro patrocinador dos Jogos Paralímpicos Rio 2016™ é começar uma parceria que tem como principal elo a convergência de filosofias. Com a experiência da Nissan em oferecer mobilidade ao público com deficiência, por meio de seus veículos adaptados, vamos juntos conseguir proporcionar aos atletas ainda mais autonomia até os Jogos do Rio de Janeiro”, explica Andrew Parsons, presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro.
“É altamente gratificante constatar que uma empresa como a Nissan, que já é parceira dos Jogos Olímpicos Rio 2016™, enxerga os Jogos Paralímpicos com igual importância e está empenhada em nos ajudar a realizá-los com excelência e em promover o esporte Paralímpico e Olímpico no Brasil e na América do Sul”, afirma Carlos Arthur Nuzman, presidente do Rio 2016™.
Assim como os 4.500 veículos que serão disponibilizados aos Jogos Olímpicos, os 2.000 veículos destinados aos Jogos Paralímpicos priorizarão energia limpa (etanol ou eletricidade), que reafirmarão o objetivo do Rio 2016™ de atingir as metas de sustentabilidade dos Jogos. Mas a atuação do patrocínio da Nissan se iniciará já neste ano ao disponibilizar veículos ao Comitê Paralímpico Brasileiro e seus atletas durante os Jogos Paralímpicos de Londres, que ocorrem entre agosto e setembro.
“Nosso compromisso com o Brasil vai além de crescer nossa atuação no setor automotivo, pois queremos agregar ao país oportunidades para um sólido desenvolvimento sócio econômico. Ao patrocinar os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016™, temos como principal objetivo oferecer mobilidade para todos, além de proporcionar a frota mais limpa de toda a história das Olimpíadas. Afinal, assim como os atletas, a Nissan também é ousada e movida a desafios”, declara Christian Meunier, presidente da Nissan do Brasil.
Além dos patrocínios aos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016™, a Nissan está empenhada em promover programas de legado que buscam criar um impacto social positivo e duradouro e programas de marketing inclusivo destinados a disseminar a experiência Olímpica por todo o Brasil. Entre eles está o programa de incentivo a jovens atletas que poderão disputar e representar o país nos Jogos.
Para apoiar a excelência da operação dos Jogos, a Nissan fornecerá ainda serviços, como treinamento de motoristas e soluções logísticas que atendam à complexidade do evento.
Sobre os Jogos Paralímpicos Rio 2016™
Os Jogos Paralímpicos Rio 2016™ serão realizados de 7 a 18 de setembro e contarão com cerca de 4.200 atletas de mais de 150 países. Com a inclusão do paratriatlo e da paracanoagem a partir de 2016, o programa dos Jogos cresceu para 22 esportes. Mais de 70 emissoras de televisão mostrarão os Jogos para uma audiência global. Os Jogos Paraolímpicos Pequim 2008 tiveram um crescimento de 200% no tempo de transmissão comparados com Atenas 2004 e foram vistos por uma audiência acumulada de 3,8 bilhões de pessoas. Em torno de 5.500 jornalistas e dois milhões de espectadores são esperados no evento, que mobilizará ainda 30.000 voluntários.

domingo, 10 de junho de 2012

Falta de hotéis faz porto do Rio virar obra prioritária para Olimpíada de 2016


IG/EA
http://www.midiamax.com

A falta de hotéis no Rio de Janeiro criou uma situação inusitada. Sem ter onde abrigar turistas que virão para a Olimpíada de 2016, a reforma do porto da capital fluminense, que não tem nenhuma ligação direta com esportes, virou uma das obras mais importantes para a realização dos Jogos Olímpicos na cidade.
Junto com a construção dos dois parques olímpicos cariocas, a construção de um novo píer no porto do Rio de Janeiro está entre os três projetos mais importantes dos 264 que compõem a lista de preparativos para a Olimpíada, de acordo com o Comitê Olímpico Internacional (COI). É nesse novo píer que até seis navios de cruzeiro irão atracar durante os Jogos Olímpicos e aumentar em até 12 mil a quantidade de leitos disponíveis na cidade.
“Todos os projetos para a Olimpíada são importantes. Porém, se temos que priorizar alguns, foquemos nos parques olímpicos e no porto da cidade”, ratificou o diretor executivo de Jogos Olímpicos do COI, Gilbert Felli, em entrevista coletiva concedida na quarta-feira, no Rio.
Felli coordena os trabalhos de realização de todas as Olimpíadas, inclusive, a de 2016. Ele esteve o Rio nessa semana para acompanhar os preparativos da cidade para os Jogos Olímpicos.
Junto com Felli, veio a presidente da comissão de coordenação do COI, Nawal El Moutawakel. A chefe da comitiva do comitê internacional também afirmou, logo após as vistorias na cidade, que a reforma do porto do Rio é essencial para a Olimpíada.
Segundo ela, tamanha é a importância da obra que um grupo de trabalho foi criado só para acompanhá-la e certificar que tudo estará pronto. “Criamos um grupo de trabalho para acompanhar os projetos do porto”, disse ela. “Temos que garantir que o transporte, o acesso, e que tudo esteja pronto para receber as cerca de 12 mil pessoas que ficarão nos navios.”
Para receber a Olimpíada de 2016, o Rio de Janeiro se comprometeu a criar pelo menos 45 mil leitos para turistas. Isso significa dobrar o número de vagas existentes na cidade, de acordo com uma pesquisa divulgada pelo IBGE em fevereiro deste ano.
O próprio presidente da Autoridade Pública Olímpica (APO), Márcio Fortes, já afirmou que isso é um dos grandes desafios para a cidade. Entretanto, ele disse que programas governamentais estão em curso e os investimentos necessários serão feitos a tempo de cumprir essa meta.
A reforma do porto do Rio está entre as possíveis soluções para esse problema e, inclusive, foi incluída pelo governo federal da lista de obras necessárias para Copa do Mundo de 2014. De acordo com o Ministério do Esporte, ela custará R$ 314 milhões. Entretanto, devido a atrasos na licitação, a obra nem foi contratada. Por isso, ficará pronta só em 2015.
De acordo com a Secretaria de Portos, órgão ligado à Presidência, a obra do novo píer foi mesmo idealizada para a Olimpíada de 2016. O órgão também informou que a sua contratação cabe ao governo do Estado do Rio de Janeiro.

terça-feira, 5 de junho de 2012

Olimpiceno: a molécula olímpica


Fotografando moléculas
Em 2009, cientistas da IBM marcaram época ao fazer a primeira imagem de uma molécula individual.
A musa do experimento foi o pentaceno, uma molécula orgânica com 22 átomos de carbono e 14 átomos de hidrogênio, medindo 1,4 nanômetro de comprimento.
Agora, para comemorar os Jogos Olímpicos, que ocorrerão em Londres, a Sociedade Real de Química e a Universidade de Warwick, ambas no Reino Unido, foram até os laboratórios da empresa, em Zurique, e encomendaram a fotografia de uma molécula especial.
Olimpiceno
Sintetizando dois conjuntos de anéis hexagonais de benzeno, idênticos aos do pentaceno, e colocando dois em cima e três embaixo, eles criaram o "olimpiceno", uma molécula que lembra o tradicional símbolo das argolas das Olimpíadas.
A "fotografia" da molécula é na verdade um mapa topográfico de sua superfície, gerada por um microscópio de força atômica, que faz uma varredura da molécula com a sua ponta finíssima.
A molécula está longe de ser perfeita, e a imagem mostra na verdade um segmento de uma estrutura maior, parecida com o grafeno. Assim, ao contrário do pentaceno, o olimpiceno não é totalmente plano e, a rigor, não é aromático.
O olimpiceno é um pouco menor do que o pentaceno, medindo 1,2 nanômetro de comprimento.

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Kitesurf estará nos Jogos Olímpicos em 2016, no Rio de Janeiro


A partir de 2016, o Kitesurf fará parte do programa dos Jogos Olímpicos, no Rio de Janeiro. A decisão foi tomada pela Federação Internacional de Vela, em maio deste ano. O esporte entrará no lugar da RS:X, de Ricardo Winik, o Bimba. A Star, de Bruno Prada e Robert Scheidt, continua fora das Olimpíadas.

A decisão representa sem dúvida a profissionalização desse esporte que cada vez mais ganha adeptos. No Brasil, o estado do Ceará é o que mais explora o kitesurf, atraindo competidores de todos os cantos do mundo.

Kitesurf ou Flysurf é um esporte que vem atraindo esportistas de várias modalidades, pilotos de parapente, windsurfistas e velejadores que encontram nele a emoção de juntar o céu e o mar. A prática consiste numa espécie de prancha de windsurf tracionada por um pequeno parapente (pipa) que possibilita velocidade e muitas manobras.

No kitesurf você pode:

- velejar planando em ventos mais fracos do que o windsurfe com a mesma capacidade de orça (andar contra o vento);

- dar saltos nas ondas atingindo alturas que não são possíveis em outros esportes como snowboarding e wakeboarding;

- fazer manobras de wakeboarding sem precisar de lancha;

- dar saltos e loops em lagoas e rios, com ventos fracos e sem precisar de ondas;

- surfar ondas de verdade e fazer manobras de surf como se tivesse um "motor" para tornar tudo mais radical;

- brincar nas ondas só com um colete de salva-vidas e pés-de-pato, sendo arrastado e dando saltos incríveis.

Confira as classes que farão parte dos jogos de 2016:

Kitesurfe (masculino e feminino)
Laser (masculino)
Laser Radial (feminino)
Finn (masculino)
470 (masculino e feminino)
49er (masculino)
49er FX (feminino)
Nacra 17 (catamarã misto)

Assista ao vídeo e tenha uma ideia melhor do que é esse esporte de aventura, e agora olímpico:


sábado, 2 de junho de 2012

COB projeta chegar a número recorde de finais em Londres




CIRILO JUNIOR
http://esportes.terra.com.br
Direto do Rio de Janeiro
O Brasil deve chegar, em Londres, ao maior número de finais numa Olimpíada. Essa, pelo menos, é a projeção do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) para a principal competição esportiva do mundo, que acontece entre os dias 27 de julho e 12 de agosto na capital inglesa. Superintendente de esportes do órgão, Marcos Vinicius Freire estima que os atletas brasileiros ultrapassarão as 41 finais alcançadas em Pequim 2008.

"Não temos um número projetado fechado, mas o que esperamos é estar em mais de 41 finais. Seria o recorde de participações em finais olímpicas", afirmou, em entrevista ao Terra, durante a Rio Investors Day 2012, que acontece até terça-feira no hotel Copacabana Palace.
Ao mesmo tempo, a projeção para a conquista de medalhas é tímida. O COB trabalha com 15 pódios, mesmo número registrado em Pequim. Freire explicou que estar em um maior número de finais é mais importante dentro de um planejamento de curto a longo prazo, especialmente com vistas aos Jogos de 2016, no Rio. Para o COB, estar em mais finais é como subir um degrau para a obtenção de um melhor resultado na primeira Olimpíada a ser realizada na América do Sul.
"Temos uma visão realista para Londres. Não se faz atletas da noite para o dia. Estamos esperando um crescimento maior, em termos de medalha, para 2016. E o mais importante é consolidarmos isso após 2016, não pararmos aí. Que o Brasil se estabeleça como potência olímpica", observou.
O crescimento ao qual o superintendente do COB se refere é atingir o top 10 no quadro de medalhas, no Rio. Em Pequim, o Brasil ficou em 17º lugar, com 15 pódios. Para 2016, a projeção do COB é a conquista de, pelo menos, 30 medalhas, o que colocaria o Brasil entre as 10 melhores nações do mundo, nos Jogos Olímpicos.
Além da presença num número maior de finais, o COB espera que mais modalidades atinjam a prova decisiva em Londres. Historicamente, o Brasil tem conquistas concentradas em oito das 41 modalidades olímpicas.
"Para ser um top 10, temos que ganhar medalhas em pelo menos 13 esportes diferentes. A não ser que se tenha uma equipe como a de natação da Austrália, que garanta um número significativo de medalhas", afirmou.
A 67 dias dos Jogos de Londres, o Brasil já tem confirmada a participação de 217 atletas na competição. A meta do COB é que a delegação brasileira em Londres tenha 250 competidores. "Acho que atingiremos esse objetivo, ainda temos algumas seletivas", comentou.
Freire garante que os atletas brasileiros em Londres terão a melhor estrutura já montada para uma Olimpíada. Lembra que treinadores estrangeiros foram contratados em várias modalidades para aumentar o nível da preparação, e muitos atletas estão sendo mandados para o exterior para fazer aclimatação tendo como objetivo a Olimpíada. Além disso, o complexo esportivo Crystal Palace será a base da delegação brasileira, com espaço para treinamento e alojamento.
"Será de uso exclusivo do Brasil, com pista de atletismo, raia olímpica de natação, ginásios, entre outros equipamentos. Os atletas brasileiros terão à disposição o melhor que qualquer outro estrangeiro terá."
As principais apostas, em termos de medalhas para o esporte olímpico brasileiro, são o judô, o vôlei e a natação. Freire destacou especialmente os judocas brasileiros, que estarão em todas as categorias em disputa nos Jogos de Londres.
"Além de ganhar medalhas em outras modalidades, temos que lutar para ganhar mais medalhas nos esportes em que temos um bom histórico de conquistas", salientou.
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