domingo, 12 de junho de 2016

Refugiados disputarão as Olímpiadas Rio 2016



Cidade do Vaticano (RV) – Logo na abertura das Olimpíadas do Rio, dez atletas refugiados vão atuar como sinal de esperança para os refugiados no mundo inteiro – e chamar a atenção global para a magnitude da crise de refugiados.
Eles vão competir no Time Olímpico de Refugiados (ROT) – o primeiro da história dos Jogos Olímpicos – e vão marchar com a bandeira Olímpica antes da delegação brasileira na Cerimônia de Abertura, no Maracanã.
Como todos os times nas Olimpíadas, o ROT terá sua própria equipe para garantir todas as necessidades técnicas dos atletas.
O maratonista olímpico e recordista mundial Tegla Loroupe, do Quênia, será o coordenador do time. Isabela Mazão, do Acnur, será a coordenadora adjunta da equipe que será formada por cinco técnicos e cinco auxiliares, além dos dez atletas:
Rami Anis, sírio. Esporte: Natação. País anfitrião: Bélgica.

Yiech Pur Biel, sul-sudanês. Esporte: Atletismo. País anfitrião: Quênia.

James Nyang Chiengjiek, sul-sudanês. Esporte: Atletismo. País anfitrião: Quênia.

Yonas Kinde, etíope. Esporte: Atletismo, maratona. País anfitrião: Luxemburgo.

Anjelina Nada Lohalith, sul-sudanesa. Esporte: Atletismo. País anfitrião: Quênia.

Rose Nathike Lokonyen, sul-sudanesa. Esporte: Atletismo. País anfitrião: Quênia.

Paulo Amotun Lokoro, sul-sudanês. Esporte: Atletismo. País anfitrião: Quênia.

Popole Misenga, congolês. Esporte: Judô. País anfitrião: Brasil.

Yolande Bukasa Mabika, congolesa. Esporte: Judô. País anfitrião: Brasil.

Yusra Mardini, síria. Esporte: Natação. País anfitrião: Alemanha.
Leia a biografia dos atletas (em inglês)
“Estes refugiados não têm casa, não têm time, não têm bandeira, não têm hino nacional. Ofereceremos a eles uma casa na Vila Olímpica junto com os atletas do mundo inteiro. O hino Olímpico será executado em honra deles e a bandeira Olímpica os guiará ao Estádio Olímpico. Isso será um símbolo de esperança para todos os refugiados, e vai conscientizar o mundo sobre a magnitude desta crise. É também sinal para a Comunidade internacional que os refugiados são nossos irmãos e são uma riqueza para a sociedade. Estes atletas refugiados mostrarão ao mundo que, apesar das inimagináveis tragédias que enfrentaram, podem contribuir para a sociedade com seus talentos, habilidades e fortalecer o espírito humano”, declarou Thomas Bach, Presidente do Comitê Olímpico Internacional.

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